Olá meninas, tudo bem? Passei para tirar a poeira deste blog tão deixado de lado...
Muito trabalho seguido por um período de recolhimento. O fato é que coisas que fogem do nosso controle acontecem e nestes últimos dias houve uma avalanche de todas elas. Tudo bem, o imprevisto sobrevem à todos e o importante é não desanimar!
Entre problemas de saúde de alguns da família e meus, encomendas à serem entregues, a mais legal eu não tirei fotos :-/, eram jogos americanos para o dia das crianças de uma escola super bacana daqui, mas com o prazo de entrega curtíssimo, dia e noite de trabalho e aplicação de fofurices e mais um montão de coisas, este ciclo, acho eu, que se encerrou. Ebaaa!!!!
Estou de mollho em virtude de uma cirurgia que fiz, coisa pequena, mas que requer muitíssima atenção e repouso para não fazer outra punção, pois na primeira e espero que última (pelo amor de Deus), me fez molhar a roupa de suor de tanta dor e confesso que saí meio torta de dentro do consultório :-(
E por fim, mais dolorosa, perdemos uma grande amiga daquelas que a gente considera parente, e esta perda nos faz chorar até hoje de tão repentina que foi.
Então, eu deixo registrado aqui que você vai nos fazer muitíssima falta, que eu sempre vou lembrar dos doces momentos que passamos na infância, do seu "portunhol" arrastado, daquele nosso último encontro, como se tivéssemos ciência que era nosso último abraço. Fará falta pela segurança que nos transmitia, pela graça que fazia, pela gargalhada inconfundível. E por tantas outras características que te tornaram tão especial para todos nós, tia Beth!
Quanto a mim, apesar de saber muitas definições sobre vida após a morte, tanto as teorias cristãs que asseguram o descanso no Senhor até a consumação dos tempos em que todos viverão como irmãos quanto a teoria espírita que nos assegura a reencarnação, defino este momento como a certeza do nunca mais, pois enquanto eu viver nunca mais abraçarei, beijarei e sentirei um afago de alguém que se foi. Acredito nestes reecontros, mas o que vivemos hoje é a realidade que falei acima. Sei que ela estará sempre viva em nossas lembranças, o que fará com que ela nunca se vá totalmente, mas sei também que quando a saudade bater para valer, vou chorar desejando que você ainda estivesse aqui. Isto não é descrença, apenas uma maneira muito pessoal de ver esta passagem da vida.
Eu acredito em Deus de todo o meu coração, não questiono seus desígnios, às vezes eles são incompreensíveis no momento vivido, mas sei que tudo o que acontece é por Sua única e verdadeira Vontade e por crer nisto é que sei que tudo passará em breve e que esta tristeza será revertida em compreensão e paz de espírito.
Enquanto me recupero, farei uns bordados para acalmar as mãos inquietas, preparei um panô de favelinha que se transformará em um quadro depois de pronto.
Semana que vem, eu volto com algumas feituras manuais para compensar o tempo de molho.
Boa semana à todos. Beijos. Livia.
